Restauração Estocástica e Controlo de Homogeneidade de Séries Meteorológicas às Escalas Local e Regional |
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Sexta-feira, 01 Abril 2005 | por
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Restauração Estocástica e Controlo de Homogeneidade de Séries Meteorológicas às Escalas Local e Regional. Paulo Lúcio *
(*) Centro de Geofísica de Évora
Uma das características mais relevantes na evolução do clima nos últimos 100 anos, é a sua grande variabilidade, quer à escala local quer à escala regional. Esta apresenta um carácter único quando se refere às pequenas escalas, nomeadamente, quando se estuda o clima local associado às cidades em desenvolvimento. Historicamente, a reconstrução de séries climatológicas não tem sido feita de forma sistemática e cuidadosa. Métodos de homogeneização de séries, recuperação de registos sem informação têm sido desenvolvidos, tendo estes processos por base, em regra: a comparação com séries obtidas em locais próximos com as mesmas características climáticas; a utilização da própria série para colmatar registos sem informação, pois alguns indícios assim o indicam, por exemplo a forte relação entre a variação da temperatura mínima e a máxima do ar, a forte relação entre um registo e o seu registo antecedente e o subsequente. O método da reconstrução das séries de dados meteorológicos, temperatura do ar, obedece a uma estratégia sequencial que foi moldada ao tipo de dados utilizados e à dependência temporal e espacial. Assim, a estratégia dividiu-se em duas etapas, a etapa da reconstrução com os dados diários e a reconstrução com dados mensais. Sendo que a etapa diária foi subdividida em dois momentos, primeiro momento no qual a dependência utilizada é apenas temporal, e um segundo momento no qual é utilizado apenas a dependência espacial. A estas etapas na reconstrução das séries de dados designou-se de “Modelo Integrado de Reconstrução de Séries” este modelo conjuga as características temporais e espaciais de cada série de dados meteorológicos. Basicamente, no contexto deste trabalho, utiliza-se a noção de Climatologia como uma ciência empírica pelo que depende das observações e da medição das variáveis climáticas que são registadas nas estações meteorológicas, que pode conduzir a várias escalas de variabilidade espacial. Uma série espaço-temporal é uma realização de uma família de variáveis aleatórias {Z(x,t)}, o modelo de série temporal para dados observados é uma especificação das distribuições de uma sequência de variáveis aleatórias, denominada de realização do processo. Um dos objectivos deste seminário é discutir e avaliar a consistência temporal e espacial de séries temporais permitindo delinear as áreas para as quais o processo seja capaz de fornecer informação climatológica suficientemente precisa e robusta, isto é, onde os erros ou resíduos associados à interpolação não excedam a um certo valor conveniente.
Local CLV Anf. 1 17h00
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